PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO DE PORCO DE RAÇA ALENTEJANA EM MONTANHEIRA

O pedido de proteção do nome de um produto é da responsabilidade de um agrupamento de produtores, isto é, uma organização, qualquer que seja a sua forma jurídica ou composição, constituída por produtores ou transformadores do produto agrícola ou género alimentício cujo nome se pretende proteger.

Ao fazer o pedido de proteção, o agrupamento de produtores compromete-se também a cumprir as funções de entidade gestora do Nome Protegido, nomeadamente:

●Zelar pelo bom nome da DOP ou da IGP;

●Indigitar o organismo de controlo e certificação do produto;

●Zelar pelo cumprimento das normas constantes no caderno de especificações do produto através de apoio técnico aos processos de produção, higiene, rotulagem, acondicionamento, armazenagem distribuição e comercialização;

●Autorizar o uso do Nome Protegido aos membros do agrupamento ou aos produtores e/ou transformadores que expressamente o solicitem;

●Promover comercialmente o produto, através de participação em feiras, exposições ou outros eventos, edição de material promocional;

●Aplicar sanções aos produtores que cometam infrações;

●Elaborar o relatório anual de atividade e remetê-lo à respetiva Direção Regional de Agricultura (DRA).

A ACPA foi reconhecida pela União Europeia, como Entidade Gestora dos Nomes Qualificados dos seguintes produtos:

●Carne de Porco Alentejano DOP

●Presunto ou Paleta do Alentejo DOP

●Presunto ou Paleta de Barrancos DOP

●Presunto ou Paleta de Santana da Serra IGP

●Presunto ou Paleta de Campo Maior e Elvas

O Processo de Certificação

O processo de certificação dos produtos de Porco Alentejano inicia-se quando o produtor ou a indústria comunicam à Entidade Gestora os lotes de animais candidatos para cada processo. Entende-se por processo cada produto qualificado.

O organismo de controlo (OC) inicia a sua primeira visita de campo, o técnico possui um relatório de campo onde avalia, a produção do montado (disponibilidade de alimento), a pureza dos animais (atestado pelos brincos de RN) e ainda solicita o parcelário onde constam as parcelas de montanheira. Outro controlo efetuada é nas fezes, percebe-se facilmente se alimentação é de farinha ou não. Durante a montanheira, a ACPA realiza biopsias e pesagens, com o intuito de avaliar o processo de engorda e evolução dos ácidos gordos.

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